Boxing Music
Jun 30, 2009
Jun 29, 2009
Trabalho
Funeral planetário #2
Numa prisão, fala-se sobre o estado de um preso:
Há dois meses foi amputado, o mês passado ficou sem um rim, e agora estão a tirar-lhe o apêndice.
Penso que esteja a tentar fugir aos bocados.
Jun 26, 2009
Ontem à noite
Jun 25, 2009
estúdio
estūdio é uma plataforma criativa que pensa, concebe e cria produtos no âmbito da Arquitectura e Design.
Visitem o estūdio; imparcialidades à parte: tem grandes propostas.
Jun 24, 2009
Jun 23, 2009
Jun 22, 2009
último apontamento, prometo...
Mais um pequeno apontamento sobre o "fly effect"
1 - Um arquitecto bastante famoso (não vou dizer quem é mas deixo a pista de que praticamente só desenha a caneta verde) quando visita o atelier depara-se com todos os seus funcionários de caneta verde no bolso da camisa, para quando ele distraidamente perguntar Alguém tem uma caneta que me empreste? possa haver uma competição de micro-segundos que consiste em ver quem consegue desembainhar a caneta do bolso o mais rapidamente possível e oferecer-lha, o que resulta numa movimentação deveras deprimente de encontrões e estender de braços e por vezes canetas verdes nos olhos uns dos outros.
(nunca assisti, é apenas hearsay)
2 - Um amiga (bem gira) vem visitar-me e chega a minha casa primeiro que eu.
Ao abrir a porta deparo-me com a jovem sentada à mesa a sorrir timidamente enquanto responde às oitenta perguntas que os meus flatmates (homens) fazem num inglês deprimente:
Não obrigada. Comer? Não obrigada não tenho fome. Não não precisas de abrir a janela não tenho frio. beber? Talvez um copo de água.
E todos se levantam ao mesmo tempo e correm para os armários javardamente enquanto lutam por um copo e um espaço junto à torneira.
Kiss-assing
O que acho verdadeiramente extraordinário no facto do homem do momento ter morto uma mosca on live TV e nos comentários que esse gesto gerou, é o aplauso que se ouve ao fundo no filme acompanhado de "yeah!!!...NICE... " Só falta um: yuhhhhhh you're THE MAN !!!..só mais UMA , só mais UMA ".
A palminha(claque) é fantástica.
E é assim a vida deste homem, pelo menos estes 4 anos, qualquer coisa que faça em público, merece uma ovação do seu STAFF que tão bem demonstra/lambe-o-rabinho o quanto aprecia os seus feitos: um discurso, um peido um assassínio de uma mosca.
Jun 19, 2009
Jun 18, 2009
Jun 17, 2009
Dizem que é uma questão de segurança
Smoking should be banned in all cars, campaigners said.
(...)There are concerns that youngsters are being exposed to second-hand smoke caused by adults enjoying cigarettes while driving.(...)
(...)That's not just bad for children but for adults too, especially those who already have heart or lung diseases.(...)
Jun 15, 2009
Jun 12, 2009
Jun 10, 2009
Segredos em casa - parte III
Jun 4, 2009
A população e certos elementos dos espaços públicos
Há coisas que não entendo, e a atitude de aglomerados de pessoas em espaços públicos é uma delas.
Eu sempre fui adepta de escadas rolantes, adoro escadas rolantes, admiro escadas rolantes e elas melhoram o meu dia-a-dia de quatro viagens de metro.
Entro na última carruagem porque sei que saio à frente da porta mais perto do atelier e à vinda coloco-me precisamente a meio caminho, porque assim saio directa para as únicas escadas rolantes que funcionam na paragem mais perto de minha casa.
Ora uma escada rolante (i.e. escada animada dum movimento contínuo de translação) tem dois propósitos, o primeiro e mais óbvio é o do descanso, o do "leva-me-contigo", uma pessoa não está no ginásio, e se tem que subir o equivalente a três andares mete-se na escadinha e ela que faça o trabalho.
Mas isto tem uma particularidade, não deixa de ser uma escada. Tem degraus. Senão os tivesse chamava-se "elevador" -aparelho que serve para fazer transportes de um a outro nível-, o que me leva ao ponto número dois: as escadas rolantes também servem para facilitar e acelerar a subida. Por isso é que existe o RNOEMAOEP - regras não oficiais das estações de metro, aeroportos e outros espaços públicos; numa escada rolante quem quer ser transportado vai num dos lados, deixando o outro livre para quem está com pressa ou simplesmente não deseja estar parado.
Todos ficam felizes, o sistema funciona (excepto quando estão presentes velhinhos, mas os velhinhos sempre tiveram as suas próprias regras).
Neste seguimento chegamos às primas das escadas rolantes: as passadeiras rolantes.
As passadeiras rolantes, é toda uma outra história. Elas não servem para mover ninguém, fàxavor isso é o cúmulo da preguiça! Aquilo anda ainda mais devagar do que o caminhar médio de uma pessoa.
Não sei se repararam mas as passadeiras rolantes só existem em grandes extenções de espaço a percorrer, elas servem para as pessoas demorarem menos tempo a percorrê-lo porque no fundo, a passadeira - aumenta a velocidade da passada. Estas passadeiras não servem para auxiliar... Auxiliar a fazer o quê? Pôr um pezinho à frente do outro? não conseguem? custa?
é que não há nada mais irritante de que a pessoa estar num sítio qualquer, sei lá...lembro-me por exemplo..hum... ah! num aeroporto, já com a porta aberta para o seu voo, vê as passadeiras como a sua salvação (a porta está a 500m ou seja meio quilômetro) e depois de cinco passadas depara-se com: um casalinho que acha que se encontra num sitio romântico para namorar, uma família em que as crianças brincam com playmobìs no corrimão ou com solitários que olham para o infinito e reflectem sobre a vida, enquanto simpaticamente deixam o trolley a ocupar toda a passadeira.
E a pessoa está ali a suar, a efectuar pequenos zig-zags com o corpo enquanto diz "desculpe, desculpe, com licença".
Não só pede desculpas por uma coisa que não devia, como ainda leva olhares reprovadores do aborrecimento que acabou de causar quando a menina tem que desviar a bagagem coitadinha.
Caso para pensar - Porra*,para que serve esta merda? Tinha ido a pé pelo caminho normal e já lá estava.
*Este "porra" está aqui a substituir uma palavrinha um pouco mais forte, não a pus porque enfim...é outra vez aquela história da minha mãe.
Jun 3, 2009
Detalhes
Jun 2, 2009
Jun 1, 2009
Segunda feira pós-regresso da pátria
Olhar para a estação do metro em que estou, e realizar que a minha saída tinha sido duas estações atrás.